12 décembre 2008
Como se fosse feita de papel
Diziam-lhe muitas vezes, mas custava-lhe a crer que pudesse ser verdade. Ou, pelo menos, custava-lhe a crer que pudesse ser assim tão verdade. Mas quando parava por instantes, por exaustão ou simplesmente por não estar certa de que direcção exacta dar a novo galope, compreendia que existia algum fundo de verdade na evidência. Nenhum autor podia querer melhor personagem, nem nenhuma livro conseguia ser uma obra de maior ficção do que a sua própria vida literária era por si só.
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